10 – Viver 34 mil anos
No
Vale da Morte (EUA), pesquisadores encontraram cristais de sal que
tinham minúsculas bolsas cheias de fluido. Nessas bolsas estavam
bactérias com 34 mil anos de vida. Não uma espécie que tinha 34 mil
anos; um organismo com 34 mil anos de idade que ficou em “coma” por
milhares de anos. E elas não parecem ter mais de 30 anos.
9 – Ser seu próprio ecossistema
Em
uma mina de ouro na África do Sul, não existem muito lugares para
viver. Não tem sol, e muito menos plantas e animais para fornecer os
nutrientes necessários. Existe, no entanto, um tipo de bactéria. Ela só
precisa do calor da mina e da água para retirar seu alimento dos
elementos. Não há vida na mina além da Desulforudis audaxviator, o organismo mais autossuficiente do mundo.
8 – Fazer nanopartículas de ouro
Existe
ouro por toda a terra, mas em apenas alguns lugares ele vem em forma
sólida o suficiente que vale a pena coleta. E o principal motivo são as
bactérias. Certas bactérias dissolvem o ouro em nanopartículas, e essas
nanopartículas movem-se livremente através do solo até que elas
acumulam-se em determinadas áreas.
7 – Brilhar no escuro
As
bactérias são a fonte da maior parte da bioluminescência da vida
marinha. Algumas lulas transportam bactérias em seus corpos que lhes
permitem brilhar, e os peixes bioluminescentes têm muitas bolsas cheias
de bactérias que produzem a enzima luciferase, que brilha no escuro. E
não apenas sob luz negra.
6 – Ser o menor ninja do mundo
Nanobactérias
ocupam apenas 20 nonômetros. Elas são um tanto controversas, desde que
alguns cientistas acreditam que um pequeno espaço não possa carregar
todos os componentes necessários para a vida. E talvez seja verdade. Na
vida real, elas foram associadas a muitos problemas de saúde. Elas são
silenciosas. Elas são irrastreáveis. E elas são mortais.
5 – Viver em Marte
Não
estou dizendo que elas vivem. Mas poderiam. Descobertas de colônias de
bactérias vivas em bolsas líquidas em vales secos na Antártica, mostram
que elas poderiam, definitivamente, viver na superfície de Marte.
4 – Sobreviver em água fervente
A bactéria do botulismo, Clostridium botulinum, pode sobreviver à água fervente. E só quando a água é pressurizada, fervendo a uma temperatura mais alta, que ela morre.
3 – Modificar seus próprios genes
Bactérias
ganham novas habilidades roubando genes de outras bactérias que elas
encontram. Se humanos fossem capazes de fazer a mesma coisa, seria como
sermos capazes de ganhar pintas depois de cuidar de uma onça. O processo
é chamado de transferência de gene horizontal, e permite que bactérias
ganhem, por exemplo, resistência aos antibióticos.
2 – Proteger-se de ambientes radioativos e tóxicos
Alguns
tipos de bactérias que vivem em áreas radioativas têm trabalhado em
maneiras de se defender contra essa radioatividade incorporando metais
pesados. Isso não é só de interesse dos biólogos, mas também dos
engenheiros, que estão trabalhando uma forma de usar essas bactérias
para colher metais pesados. Humanos evitam o urânio. Bactérias pegam
esse metal e usam como armadura.
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